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É hora de falar de Saúde Emocional!

Confira abaixo o artigo desenvolvido pelos nossos alunos e professores do curso de Psicologia

 

É hora de falar de Saúde Emocional!

 

Gustavo de Araújo Borges¹, Marcelly Cristina Silva dos Santos¹, Matheus Luiz da Silva¹, Paulo Ricardo Dias Borges¹, Mariana Ducatti²

 

No mês de Setembro, muito de fala sobre prevenção do suicídio e autocuidado. Contudo, nem sempre sabemos como cuidar de nossa Saúde Emocional; e por isto preparamos três textos que poderão te ajudar!

 

O que é saúde emocional? E saúde emocional saudável?

 

Gustavo de Araújo Borges¹, Marcelly Cristina Silva dos Santos¹, Matheus Luiz da Silva¹, Paulo Ricardo Dias Borges¹, Mariana Ducatti²

 

Sabemos o quanto é importante ter um estilo de vida saudável: ter uma boa alimentação, fazer exercícios, não fumar, evitar a ingestão de bebidas alcoólicas e fazer exames periódicos. Tudo isso visando um envelhecimento com muita qualidade de vida! Porém como somos indivíduos biopsicossociais, precisamos incluir o cuidado com nossa saúde emocional (o que, as vezes, esquecemos!).

 

A Organização Mundial de Saúde define saúde emocional como “um estado de bem estar em que o indivíduo tem habilidade e repertório de lidar com os fatores estressantes da vida”. Desta forma, ser saudável emocionalmente não significa ausência de doenças, mas significa ter a capacidade de viver uma vida plena com objetivos concretizados.

 

Uma das ferramentas mais utilizadas para ter saúde emocional saudável é a resiliência, que é a capacidade que um indivíduo tem de passar por situações desafiadoras e ser capaz de retomar sua vida (suas atividades sem danos permanentes). Pessoas resilientes conseguem raciocinar de forma mais objetiva mesmo quando estão sob forte pressão e estão sempre buscando soluções para suas adversidades. A resiliência pode ser alcançada por meio de três fatores:

 

1º Aprender a compreender os parâmetros de seu problema, enxergando as possibilidades e as formas de enfrentar os desafios; traçando metas coesas para resolução do mesmo.

 

2° Ter uma rede de apoio fortalecida;

 

3º Estabelecer de metas a longo prazo, tendo um propósito para o futuro.

 

Mas, o que afeta negativamente a saúde emocional?

 

O estresse do dia a dia, as responsabilidades e os riscos, ressentimentos, brigas, ou outras situações de pressão ou tomada de decisões. Essas vivencias – principalmente no clima atual (pandemia de COVID-19) – podem gerar ansiedade, impactar negativamente as tomadas de decisões e interferir na forma com a qual lidamos com as outras pessoas e com nós mesmos.

 

            Mas, o que fazer para se ter uma saúde emocional adequada?

Como a saúde emocional não é resultado apenas dos aspectos psíquicos, é de extrema importância que outros aspectos da vida, já apontados anteriormente, sejam levados em consideração.

 

A alimentação tem um papel importante na saúde emocional; já é conhecido que a ingestão de altos níveis de gorduras e açúcares possuem relação com os comportamentos de pessoas com depressão e ansiedade, além de estar relacionada com o sedentarismo.

 

Algumas estratégias podem ser utilizadas para potencializar a saúde emocional, tais como:

- Desenvolver resiliência, como discutimos no texto anterior.

- Realizar atividades de interesse! Afinal, às vezes passamos tempo demais pensando no trabalho, na família, nos amigos e esquecemos de nós mesmos. Claro que nem tudo são flores e os problemas pessoais, familiares e profissionais irão surgir, e precisamos dar a devida atenção e tempo para isso. Podemos imaginar que o prazer de realizar as atividades é como se fosse a bateria do seu celular, quanto mais você carregar, mais tempo vai durar, e não adianta carregar apenas uma vez, ao longo do nosso tempo recargas precisam ser feitas.

            - Desenvolver inteligência emocional. Mas isto, fica para o próximo texto.

 

Como construir a Inteligência Emocional?

 

Fora fazer a alimentação correta e realizar atividades prazerosas (como já discutido no texto anterior), é importante também considerar os aspectos psíquicos, sendo um delas a Inteligência Emocional.

 

Falar de inteligência emocional é falar de identificar suas potencialidades e compreender seus limites!

 

É necessário que a gente se entenda, que a gente perceba o que nos faz (ou não) bem, que a gente aprenda a dar atenção para si.

É importante reconhecer e diferenciar seus desejos de vontade, sonhos de metas, situações emergenciais e situações importantes. É preciso olhar para si e identificar a que ponto seus pensamentos ou atitudes estão lhe causando felicidade ou sofrimento.

 

Lembre-se que pedir ajuda é um ato de compreensão de seus limites e dificuldades; e isto também é inteligência emocional. Não conseguimos fazer tudo que existe no mundo, mas podemos pedir ajuda para tentar desempenhar determinada tarefa (que no momento estou com dificuldade).

 

Caso você precise de ajuda especializada, pode procurar a Clínica Escola de Psicologia da Faculdade Barretos. Uma equipe especializada poderá te ajudar! O telefone/whatsaap da clínica é: 17 98121-0083

 

Referências:

 

HUTZ, C. W. C. S. Inteligência emocional: teoria, pesquisa, medida, aplicações e controvérsias. Psicologia Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 34, n. 1, p. 1-5, jun./2009.

ID ON LINE REVISTA DE PSICOLOGIA. RESILIÊNCIA COMO RECURSO PARA A SAÚDE EMOCIONAL. Disponível em: https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/61. Acesso em: 9 set. 2021.

DE QUEIROZ, Marine Nogueira Gonçalves; DE SOUZA, Luciana Karine. Atividades de lazer em jovens e adultos: um estudo descritivo. LICERE-Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, v. 12, n. 3, 2009. 

 

FONTELES, L.A. e CAMPOS, V.E. Resiliência como recurso para a saúde emocional. Id on Line Revista de Psicologia, novembro de 2010, vol., no.12, p.16-20. ISSN 1981-1189 

 

FRANÇA, Cristineide Leandro et al. Contribuições da psicologia e da nutrição para a mudança do comportamento alimentar. Estudos de Psicologia (Natal), v. 17, p. 337-345, 2012.