O Cuidar Como Ferramenta De Proteção à Saúde Mental E Prevenção do Suicídio
Denise Regina Pereira Leme do Prado¹, Thiago Gabriel da Silva Souza² & Mariana Ducatti³
¹Discente do Curso de Psicologia da Faculdade Barretos; ²Docente do Curso de Psicologia da Faculdade Barretos; ³Coordenadora e Docente do Curso de Psicologia da Faculdade Barretos
No mês de Setembro, discute muito sobre “Prevenção ao Suicídio”. Mas, o que é Suicídio? E como preveni-lo?
Entende-se como suicídio o ato de se tirar a própria vida; e a literatura sobre este tema aponta que esse ato vêm sendo descrito desde o começo da humanidade, dos tempos históricos mais remotos até a realidade do dia de hoje. O suicídio, historicamente, foi representado por diversas ideologias e crenças: já foi determinado como pecado e crime. Mas atualmente é interpretado também como causa pertencente a um sofrimento psíquico existente, do qual necessita de cuidados e intervenção médicas e psicológicas (MINOIS, 2018; OLIVEIRA, et al., 2021; CFM, 2014).
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde anualmente acontecem mais de 800 mil casos de suicídio (OMS, 2019); e esse número cresce ainda mais quando se analisa as tentativas de suicídio (representando uma taxa de pelo menos 10 vezes maior). Devido à gravidade do problema, o investimento em estratégias de prevenção e cuidados e políticas públicas de saúde mental se tornam necessários (WERLANG, 2013).
É importante ressaltar que cuidar é uma atitude de zelo e atenção; e expressa na arte da escuta, por preocupação, envolvimento afetivo com o próximo, conexão e responsabilidade para com o outro. Cuidar envolve atitudes, que podem ser expressas durante o dia-a-dia: na escola, no trabalho, no transporte, em casa... (BORGES, 2011; BOFF, 2017).
Dentre as estratégias de “como cuidar”, tem-se a necessidade em identificar o que está sentido, e validar as emoções de forma gentil e respeitosa e procurar um atendimento individualizado.
Uma possibilidade de acolhimento é o atendimento realizado pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), que possibilita, por meio de chamadas telefônicas, a escuta e o cuidado. Caso você precise, lembre-se de ligar 188. O atendimento, que é sigiloso, pode te ajudar!
